1956-00-00

1956-00-00 : iniciativa de criar um documento escrito que regulamentasse as romarias: “A Regra do Romeiro”

Sumário

Antes de 1956, o conjunto de regras referentes ao funcionamento das romarias e comportamento do romeiro foi transmitido oralmente de geração em geração, como quase que um direito consuetodinário, costumeiro. Tratava-se pois, de uma tradição “movente”. A iniciativa de criar um documento escrito – A Regra do romeiro – aparece só em 1956. A necessidade de criar este documento foi formulada pelo grupo de romeiros dos Arrifes com o apoio de alguns padres. Um dos membros deste grupo, Laurénio Fernandes, antigo romeiro do rancho dos Arrifes-Saúde, com a função de procurador das almas, investiu-se laboriosamente para a aprovação de um regulamento dos romeiros. Católico exemplar e muito próximo do clero, ele era sacristão na igreja do senhor Santo Cristo em Ponta Delgada.

O processo de composição, discussão e redacção da Regra durou cerca de 6 anos (a consulta dos vários documentos relativos a este processo de criação da Regra foi possível graças ao Padre José Correia Pacheco que possui uma cópia dos mesmos). Há 7 cartas redigidas por Laurénio Fernandes a propósito do futuro regulamento e enviadas à Diocèse de Angra. Durante esta correspondência, houve 5 respostas por parte da Diocese.

Bibliografia

Imagens / Texto

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